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Cadastre-se09/09/2024
Vamos falar sobre vacina? Nos últimos anos, uma onda de negacionismo da ciência afetou diretamente a política de imunização brasileira, que é referência para vários países. Muitas famílias deixaram de vacinar suas crianças e entes, resultando num retrocesso e no risco da volta de epidemias de doenças há anos erradicadas no País, como sarampo e poliomielite.
A vacinação é uma das mais eficazes estratégias para preservar a saúde da população. Além de prevenir doenças graves, contribui para reduzir a disseminação de agentes infecciosos. No Brasil, o Programa Nacional de Imunizações (PNI), criado em 1973, é responsável pela política de vacinação.
Através do PNI são disponibilizados, gratuitamente, no Sistema Único de Saúde (SUS), 48 imunobiológicos, sendo 31 vacinas, 13 soros e 4 imunoglobulinas. Esses imunizantes fazem parte do calendário nacional de vacinação e também de grupos especiais, como pessoas com HIV ou em tratamento de doenças como câncer, insuficiência renal, entre outras, além de outras específicas.
No calendário nacional de vacinação são 20 vacinas que protegem o indivíduo em todos os ciclos da vida, desde os recém-nascidos até as pessoas idosas. Entre os imunizantes estão o da poliomielite, do sarampo, da rubéola, do tétano, da coqueluche e de outras doenças graves e até fatais.
Cabe ao PNI coordenar as campanhas de vacinação, cujo objetivo é alcançar o máximo de pessoas. Para isso, o Ministério da Saúde atua em parceria com os estados, municípios e o Distrito Federal.
Qualquer cidadão pode se vacinar nas Unidades Básicas de Saúde (UBS). Basta se dirigir à unidade mais próxima e levar o cartão de vacinação. Mesmo sem o cartão, é possível ser vacinado. O mais importante é manter a caderneta de vacinação atualizada. Isso é um gesto de responsabilidade para com toda a população.
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