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19/01/2024

No coração do Rio de Janeiro, Parque Nacional da Tijuca é um ótimo passeio ecológico

Com área de 39,51 quilômetros quadrados e 62 anos de existência, integra conservação e turismo

Criado no dia 6 de julho de 1961 o Parque Nacional da Tijuca completou ano passado, 62 anos. Localizado no coração da segunda maior cidade brasileira, o Rio de Janeiro, o parque tem um importante papel, tanto ecológico quanto turístico. Reuni o grande Maciço da Tijuca e as suas florestas: Floresta das Paineiras, Floresta do Corcovado, Floresta da Tijuca, Floresta da Gávea Pequena, Floresta dos Trapicheiro, Floresta do Andaraí, Floresta dos Três Rios e Floresta da Covanca.

Segunda maior floresta urbana do mundo: O munícipio do Rio de Janeiro possui as duas maiores florestas urbanas do mundo: embora muitos pensem que é a maior, a Floresta da Tijuca é, na verdade, a segunda maior floresta urbana do mundo. A maior, também no Rio, está no Parque da Pedra Branca, na Zona Oeste da cidade.

O Parque Nacional da Tijuca cobre atualmente uma área 39,51 quilômetros quadrados (km²) e reune alguns dos maiores cartões postais do Rio de Janeiro, como o Corcovado, a Pedra da Gávea e a Floresta da Tijuca. Desde 2004, fazem parte da unidade de conservação locais como o Parque Lage, Serra dos Pretos Forros e Morro da Covanca.

Antes mesmo de se tornar parque, a área da Tijuca já era protegida. Conforme informações na página do Parque, em 1861 as florestas da Tijuca e das Paineiras foram declaradas pelo imperador D. Pedro II como Florestas Protetoras e teve início então um processo de desapropriação de chácaras e fazendas, com o objetivo de promover o reflorestamento e permitir a regeneração natural da vegetação.

“Ainda hoje é possível identificar pés de café, construções e ruínas das antigas fazendas, como a Solidão, Mocke e Midosi, entre outras. Pode-se dizer que a Tijuca está entre as áreas protegidas pioneiras no mundo, já que é mais antiga até do que Yellowstone, o primeiro Parque Nacional, criado em 1872, nos Estados Unidos”, informa a página do parque.

O parque, como conhecemos hoje, tem a missão de integrar a conservação e o turismo. “Um dos objetivos da categoria de Parque Nacional é exatamente a visitação pública. O visitante do parque, e de qualquer área natural, tem interesse em manter a área assim porque ele vem visitar a área de conservação justamente pelas belezas cênicas e áreas naturais que trazem um maior bem-estar para a sua permanência”, explica Viviane Lasmar, chefe do Parque Nacional da Tijuca.

Segundo ela, o papel da unidade de conservação é estabelecer o ordenamento entre esse uso público e a conservação da natureza.

“O parque ainda tem, como proposta, algumas melhorias no ordenamento do turismo em algumas áreas. A gente tem previsão de algumas melhorias, principalmente no setor floresta, atuando em obras e estruturas para dar um atendimento melhor ao público em algumas áreas que a gente identifica que ainda estão sem a estrutura adequada”, revelou Viviane.

O parque já realizou reparos internos na área da exposição permanente, da biblioteca do centro de visitantes, do auditório e dos banheiros, com obras, inclusive, na parte elétrica e pintura. A continuidade da reforma será na parte externa, ainda sem data para começar, segundo a administração do parque.

 

Setor Serra da Carioca

Funcionamento: todos os dias das 8h às 17h (e 18h no horário de verão)
Corcovado: 8h às 19h (20h no horário de verão) – Compras de ingressos pelo site www.paineirascorcovado.com.br, mais informações (21) 2525-7074 ou 2525-7036.
Parque Lage: 8h às 18h (19h no horário de verão) ou 22h com autorização da administração

Setor Pedra Bonita / Pedra da Gávea

Funcionamento: todos os dias das 8h às 17h (e 18h no horário de verão)
Pedra Bonita: 8h às 17h (18h no horário de verão)
Pedra da Gávea: 8h às 17h (18h no horário de verão)

Principais atrações do setor Floresta da Tijuca

GRATUITO
Funcionamento:
todos os dias das 8h às 17h (e 18h no horário de verão)
Visitantes credenciados: todos os dias a partir das 7h

Os muito milhares de usuários que visitam anualmente a Floresta da Tijuca tem várias opções de passeio:

  • Circuito do Vale Histórico
    Percorrendo os 7,5 quilômetros do Circuito do Vale Histórico o caminhante conhecerá as principais edificações, fontes e monumentos de interesse histórico-cultural do Setor Floresta. A trilha tem grau de dificuldade de moderado a alto.
    O ponto de partida é o Playground da Capela Mayrink, passando pelo Centro de Visitantes, Barracão, a Cachoeira das Almas, Restaurante A Floresta e Ruínas do Midosi, Circuito das Grutas, Ruínas da Fazenda e terminando o primeiro dia no Restaurante Esquilos. O segundo dia passa ainda pelo Jardim dos Manacás, Cova da Onça, Açude da Solidão, Ruínas do Almeida e Hípica, retornando para a Capela Mayrink. Como pode ser observado com mais detalhes nos mapas abaixo:
    Mapa do 1o dia

    Mapa do 2o dia

  • Circuito dos Picos
    O Circuito dos Picos, com 19 quilômetros de extensão, passa pelos dez principais picos do Setor Floresta, incluindo os famosos Pico da Tijuca e Bico do Papagaio. Recomenda-se 2 ou 3 dias de caminhada, que podem ser percorridos separadamente. A trilha se inicia no portão da Praça Afonso Viseu e segue em direção ao Excelsior, passa por vários atrativos naturais e históriocos culturais ao longo de todo seu trajeto, como a Pedra do Conde, Morro do Anhanguera, Mirante do Excelsior, Pico da Tijuca, Bico do Papagaio, Morro da Taquara, Museu do Açude e Mirante da Cascatinha.

  • Cascatinha
    Exuberante queda d’água com 30 metros de altura, a Cascatinha Taunay encanta todo e qualquer visitante, mesmo os assíduos frequentadores do parque. Considerada um dos pontos turísticos que melhor retrata a Floresta da Tijuca, recebeu esse nome em homenagem ao pintor francês Nicholas Antoine Taunay.

  • Lago das Fadas
    O Lago das Fadas, nome dado pelo segundo administrador da Floresta, o Barão d’ Escragnolle, teve paisagismo original de Glaziou e situa-se num antigo charco que foi represado e restaurado pelo arquiteto Vladimir Alves de Souza em 1944.

  • Mirante do Excelsior
    Localizado no término da Estrada do Excelsior, de onde se descortinam vistas para a vertente sul, centro e norte do PNT, o mirante foi construído na gestão do Barão d’Escragnolle (1874-1887), e situa-se a 4.556 km da entrada. O nome Excelsior renda uma homenagem ao romance homônimo de Longfellow.
  • Grutas
    Ao longo da Trilha Circular Interna encontra-se um circuito de grutas, entre elas as Grutas do Belmiro e Luis Fernandes, que homenageiam dois homens que atuaram no reflorestamento da região em diferentes épocas e a caverna dos Morcegos, formada por uma imensa fratura com profundidade de mais de 100 m
  • Açude da Solidão
    Localizado no antigo Lago dos Porcos Selvagens (caititus), o açude foi construído no Sítio da Solidão, propriedade do Barão do Bom Retiro, no século XIX. Em 1944, foi reformado e transformado em lago.
  • Pico da Tijuca
    O Pico da Tijuca é o ponto mais alto do Parque Nacional da Tijuca, com 1.022 metros de altitude. Acessível por trilha ou escalada, seu platô permite observação da cidade em 360º, tornando-o uma referência carioca na prática do montanhismo.
Saiba mais sobre o Parque Nacional da Tijuca no site oficial, https://parquenacionaldatijuca.rio/, e no Guia do visitante do ICMBio, https://www.icmbio.gov.br/parnatijuca/guia-do-visitante.html.

Imagens, dados e entrevista: Agência Brasil e ICMBio.

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