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Criado no dia 6 de julho de 1961 o Parque Nacional da Tijuca completou ano passado, 62 anos. Localizado no coração da segunda maior cidade brasileira, o Rio de Janeiro, o parque tem um importante papel, tanto ecológico quanto turístico. Reuni o grande Maciço da Tijuca e as suas florestas: Floresta das Paineiras, Floresta do Corcovado, Floresta da Tijuca, Floresta da Gávea Pequena, Floresta dos Trapicheiro, Floresta do Andaraí, Floresta dos Três Rios e Floresta da Covanca.
Segunda maior floresta urbana do mundo: O munícipio do Rio de Janeiro possui as duas maiores florestas urbanas do mundo: embora muitos pensem que é a maior, a Floresta da Tijuca é, na verdade, a segunda maior floresta urbana do mundo. A maior, também no Rio, está no Parque da Pedra Branca, na Zona Oeste da cidade.
O Parque Nacional da Tijuca cobre atualmente uma área 39,51 quilômetros quadrados (km²) e reune alguns dos maiores cartões postais do Rio de Janeiro, como o Corcovado, a Pedra da Gávea e a Floresta da Tijuca. Desde 2004, fazem parte da unidade de conservação locais como o Parque Lage, Serra dos Pretos Forros e Morro da Covanca.
Antes mesmo de se tornar parque, a área da Tijuca já era protegida. Conforme informações na página do Parque, em 1861 as florestas da Tijuca e das Paineiras foram declaradas pelo imperador D. Pedro II como Florestas Protetoras e teve início então um processo de desapropriação de chácaras e fazendas, com o objetivo de promover o reflorestamento e permitir a regeneração natural da vegetação.
“Ainda hoje é possível identificar pés de café, construções e ruínas das antigas fazendas, como a Solidão, Mocke e Midosi, entre outras. Pode-se dizer que a Tijuca está entre as áreas protegidas pioneiras no mundo, já que é mais antiga até do que Yellowstone, o primeiro Parque Nacional, criado em 1872, nos Estados Unidos”, informa a página do parque.
O parque, como conhecemos hoje, tem a missão de integrar a conservação e o turismo. “Um dos objetivos da categoria de Parque Nacional é exatamente a visitação pública. O visitante do parque, e de qualquer área natural, tem interesse em manter a área assim porque ele vem visitar a área de conservação justamente pelas belezas cênicas e áreas naturais que trazem um maior bem-estar para a sua permanência”, explica Viviane Lasmar, chefe do Parque Nacional da Tijuca.
Segundo ela, o papel da unidade de conservação é estabelecer o ordenamento entre esse uso público e a conservação da natureza.
“O parque ainda tem, como proposta, algumas melhorias no ordenamento do turismo em algumas áreas. A gente tem previsão de algumas melhorias, principalmente no setor floresta, atuando em obras e estruturas para dar um atendimento melhor ao público em algumas áreas que a gente identifica que ainda estão sem a estrutura adequada”, revelou Viviane.
O parque já realizou reparos internos na área da exposição permanente, da biblioteca do centro de visitantes, do auditório e dos banheiros, com obras, inclusive, na parte elétrica e pintura. A continuidade da reforma será na parte externa, ainda sem data para começar, segundo a administração do parque.
Funcionamento: todos os dias das 8h às 17h (e 18h no horário de verão)
Corcovado: 8h às 19h (20h no horário de verão) – Compras de ingressos pelo site www.paineirascorcovado.com.br, mais informações (21) 2525-7074 ou 2525-7036.
Parque Lage: 8h às 18h (19h no horário de verão) ou 22h com autorização da administração
Funcionamento: todos os dias das 8h às 17h (e 18h no horário de verão)
Pedra Bonita: 8h às 17h (18h no horário de verão)
Pedra da Gávea: 8h às 17h (18h no horário de verão)
GRATUITO
Funcionamento: todos os dias das 8h às 17h (e 18h no horário de verão)
Visitantes credenciados: todos os dias a partir das 7h
Os muito milhares de usuários que visitam anualmente a Floresta da Tijuca tem várias opções de passeio:
Imagens, dados e entrevista: Agência Brasil e ICMBio.
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