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Cadastre-se08/11/2024
O câncer de próstata já é o tipo mais comum de câncer entre os homens. De acordo com o Instituto Nacional do Câncer (Inca), no Brasil um homem morre a cada 38 minutos devido ao câncer de próstata. A notícia boa é que se ele for descoberto no começo, as chances de cura são de 90%. Já se estiver em estágio mais avançado essas chances são muito pequenas e o índice de óbitos alto. Por isso, o Novembro Azul, campanha de conscientização sobre a importância da prevenção e do diagnóstico precoce é tão importante.
Segundo o Ministério da Saúde, a cada seis homens, um terá câncer de próstata. Infelizmente, o preconceito que envolve o exame do toque retal, fundamental para o diagnóstico do câncer de próstata, tem sido o maior inimigo dos homens e a razão para a descoberta da doença já na fase avançada. No Brasil, 95% dos diagnósticos se dão tardiamente e, por essa razão, o número de mortes é tão grande. É fundamental que a partir dos 50 anos de idade (ou 45, se houver casos de câncer de próstata na família) o homem faça os exames preventivos anualmente.
Na fase inicial, o câncer de próstata não apresenta sintomas. Quando os sinais começam a aparecer, como dor óssea, dores ao urinar, vontade de urinar com frequência e presença de sangue na urina e/ou no sêmen, significa que o tumor já está avançado. O exame de toque retal é rápido e indica se a próstata apresenta algum tipo de alteração. Caso a alteração seja detectada, o médico pode solicitar outros exames para confirmar o diagnóstico, como o PSA (Antígeno Prostático Específico), o ultrassom transretal e a biópsia da glândula, que consiste na retirada de fragmentos da próstata para análise. Só então é feito o diagnóstico.
Cerca de 20% dos pacientes com câncer de próstata são diagnosticados somente pela alteração no toque retal. O tratamento depende de questões como o estado de saúde do paciente, estágio da doença e expectativa de vida. Em casos de tumores de baixa agressividade, existe a opção da vigilância ativa, na qual periodicamente se faz um monitoramento da evolução da doença, intervindo ela progredir.
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