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Cadastre-se03/04/2025
Após o registro de dois casos de sarampo em São João de Meriti (RJ), o Ministério da Saúde vai enviar para o estado do Rio de Janeiro um milhão de doses extras da vacina tríplice viral, que protege contra a doença. Segundo o ministério, a nova distribuição vai garantir uma ação específica para bloqueio da doença entre a população de 6 meses a 59 anos de idade, nas cidades prioritárias: Duque de Caxias, Mesquita, Belford Roxo, Nilópolis, Nova Iguaçu, Rio de Janeiro, Itaboraí, São Gonçalo e Niterói. A ação terá início no dia 7 de abril.
A campanha será realizada em três etapas. A primeira, na segunda-feira, para alunos e trabalhadores da educação, trabalhadores dos serviços de saúde, de turismo, de transporte individual e coletivo, forças de segurança e pessoas em situação de rua. A segunda etapa, prevista para o final de abril, será voltada para universidades, escolas de ensino técnico e trabalhadores da saúde. E a terceira deve iniciar até a segunda semana de maio, com prioridade para pontos volantes de vacinação em locais públicos e de grande movimentação, como estações de metrô e terminais de ônibus e praças.
No Brasil, as primeiras vacinas contra o sarampo surgiram na década de 1960. Em 1973, com a criação do Programa Nacional de Imunizações (PNI), foram estipulados programas para evitar o avanço da enfermidade. Em 1992, foi realizada a primeira campanha nacional de vacinação contra o sarampo, com cobertura de 96%. Em 2013, a vacina tetraviral, que protege contra sarampo, caxumba, rubéola e catapora, passou a fazer parte do calendário básico de vacinação. Em 2016, o Brasil foi reconhecido pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como um país livre do sarampo. Em 2018, o sarampo ressurgiu no Brasil, e em 2019 o país perdeu o certificado de eliminação da doença, reconquistado no ano passado.
Veja os sintomas e complicações, inclusive a morte, que a doença pode causar.
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