Para participar das promoções, concursos e receber as nossas news
Cadastre-se30/01/2025
O debate sobre o futuro da operação do cartão Jaé, novo sistema de bilhetagem eletrônica que a prefeitura começou a implantar na cidade para substituir o Riocard Mais tem um novo questionamento judicial. A Tacom Projetos de Bilhetagem Eletrônica entrou na tarde de terça-feira com representações no Ministério Público, Tribunal de Contas do Município (TCM) e na prefeitura, em que questiona a possível venda da empresa Consórcio Bilhete Digital (CBD) para a empresa paulistana Autopass. A Tacom ficou em segundo lugar na disputa pela concessão.A TACOM, empresa que ficou em segundo lugar na licitação da bilhetagem eletrônica no Rio de Janeiro, entrou na Justiça para questionar o contrato firmado entre a Prefeitura e o Consórcio Bilhete Digital (CBD), vencedor da licitação do Jaé (Bilhete Municipal do Rio).
A TACOM alega que o CBD não cumpriu com as obrigações contratuais, como os prazos de implantação e o pagamento da outorga. A empresa também aponta irregularidades na entrada da AutoPass, quarto colocado na licitação, na sociedade do CBD.
A ação judicial busca impedir a transferência do contrato para a AutoPass, alegando que a negociação ” burla o princípio da isonomia, finalidade e moralidade que rege a administração pública “.
“Estamos absolutamente perplexos com todo o encadeamento de fatos estranhos que cercam o desenrolar da implementação do processo bilhetagem eletrônica no município do Rio”, afirma Marco Antônio Tonussi, Diretor Comercial da TACOM.
“Imagine se eu soubesse que a implantação poderia ser feita em 30 meses, que o pagamento de outorga poderia ser atrasado e que nenhuma multa seria aplicada “, questiona Claudia Braga, sócia-diretora da TACOM. ” Nossa decisão em fazer uma oferta pelo contrato poderia ter sido bem diferente” questiona Marco Antônio.
Na licitação, realizada há cerca de dois anos, o CBD chegou a ser eliminado da disputa por problemas documentais. Mas retornou a disputa por força de uma liminar. A empresa ofereceu R$110 milhões pelo contrato, enquanto que a Tacom ofereceu R$108 milhões na última rodada da concorrência.
A TACOM pede que a Justiça esclareça os fatos e impeça a transferência do contrato para a AutoPass, garantindo a lisura do processo e os direitos dos cidadãos cariocas.
Deixe um comentário